sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

MOVIMENTOS SOCIAIS

MOVIMENTOS SOCIAIS


O que é: São sistemas de práticas sociais constituídos de acordo com a ordem social, cujo objetivo é transformar a estrutura do sistema social através de ações revolucionárias ou não numa conotação classista e em última instância, o poder estatal.

Como agem os movimentos sociais: Iniciam nos processos de negociação, passam pelos protestos organizados e chegam aos confrontos declarados.

Níveis de representação das sociedades civis:
1 – Associativismo local: Associações civis.
2 – Movimentos comunitários.
3 – Sujeitos sociais com causas sociais ou culturais do cotidiano ou voltados ao terceiro setor. Exemplo: Movimento Sem Terra – MST.

A sociedade civil é a representação de vários níveis de como os interesses e os valores de cidadania se organizam em cada sociedade para encaminhamento de suas ações em prol de:
- Políticas sociais e públicas.
- Projetos sociais.
- Manifestações simbólicas.
- Pressões políticas.

Os movimentos sociais na história

- Na antiguidade: Movimentos dos escravos e os movimentos religiosos.
- Na Idade Média: Os movimentos dos camponeses – servos.
- Na Idade Moderna: Movimentos de mercadores e de religiosos.
-Na Idade Contemporânea: Movimentos de operários, movimento ecológico, movimento pacifista, movimento feminista.

Elementos constitutivos dos movimentos sociais

1 – Projeto: É a proposta a que se objetiva o movimento social, para a mudança ou para a conservação das relações sociais. No projeto devem constar as estratégias para atingir o objetivo.
2 – Ideologia: É o elemento fundamentador o projeto e as práticas do movimento social revelando sua visão de mundo e definindo o sentido das lutas, a forma de organização e a direção do movimento social.

Organização: É a hierarquização do movimento social e pode ser descentralizado, quando é desvinculada do corpo dirigente fixo e predeterminada de forma coletiva ou pode ser centralizado, quando é vinculado, com papel de liderança.

Movimentos sociais atuais

1 – Forum Social Mundial – FSM: Movimento social de âmbito internacional, foi criado em 2001 e tem bandeiras de lutas como o mundo sem excluídos, luta contra a globalização neoliberal, construção do desenvolvimento humano e buscar a superação da dominação de mercados em cada país e nas relações internacionais. O FSM reúne-se anualmente em países diferentes, com movimentos sociais do mundo inteiro. Em 2012, o encontro acontecerá na cidade de Porto Alegre no período de 24 a 28 de janeiro.
Site: www.forumsocialmundial.org.br

2 – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST: É um movimento social brasileiro e tem como principal bandeira de luta a implantação da Reforma Agrária no Brasil. Foi criado em 1993 no Paraná, possui grande viabilidade a nível nacional, devido as suas manifestações públicas e ocupação de terras para a Reforma Agrária.
Site: www.mst.org.br

Movimento Estudantil

Movimento social existente a nível internacional e nacional na área da educação, tendo como sujeitos os próprios estudantes, é de caráter policlassista e constantemente renovado. Sua origem no mundo remonta ao século XV na Europa e, no Brasil, organizou-se em 1937 com a realização do I Congresso Nacional dos Estudantes Brasileiros. Organiza-se desde o nível internacional, nacional, regional e por escolas. Historicamente luta pelos interesses dos estudantes no âmbito educacional e por questões a nível de interesses coletivos da população brasileira. A nível nacional é representada pela União Nacional dos Estudantes – UNE e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES e nas escolas representada pelos grêmios estudantis.
Site: UNE: www.une.org.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

AUTORES CLASSICOS DO PENSAMENTO SOCIOLOGICO

Autores Clássicos do Pensamento Sociológico

1. Karl Marx (1818 – 1883)
2. Emile Durkheim (1858 – 1917)
3. Max Weber (1864 – 1920)

1. Karl Marx

Considerado o maior gênio do 2º milênio, nasceu na Alemanha, era descendente de judeu e filosofo de formação acadêmica. É o pai do socialismo científico, escreveu várias obras, destacando-se O Manifesto Comunista e O Capital, a obra mais lida do mundo, depois da Bíblia. Esses livros foram utilizados como guia para a realização da Revolução Russa em 1917. Ao acreditar que o relacionamento econômico era determinante na sociedade, provocando o conflito de classes sociais, desenvolveu a Teoria do Conflito Social. Baseado no conflito de classes sociais, Marx pode estruturar historicamente a evolução das sociedades humanas, conforme a configuração abaixo:

• Sociedade Comunista Primitiva: Foi à primeira forma de organização da sociedade humana e não havia conflito social porque não existiam classes sociais e o trabalho era realizado com base na divisão sexual. No mundo, existiam as sociedades tribais anteriores às civilizações do Oriente, África e Europa. No Brasil, a sociedade comunista primitiva existia em 1500 quando o território foi invadido pelos portugueses que passaram a destruir a sociedade indígena.

• Sociedade Escravista: Foi à primeira forma de organização social humana baseada no conflito social, devido ao conflito de classes existente entre os senhores, a classe social que vivia da produção da outra classe social, os escravos. Os exemplos mais característicos são a sociedade grega e a sociedade romana, na antiguidade.

• Sociedade Feudal: O conflito social existente se dava entre os Senhores Feudais que viviam da produção da classe social dos servos que garantiam toda a produção da sociedade. As sociedades da Europa na idade média eram feudais.


• Sociedade Capitalista: O conflito social existente se dá entre a burguesia que vive da produção da classe social dos trabalhadores que garante a produção da sociedade. Exemplo: Estados Unidos, Brasil, Japão e Alemanha.

• Sociedade Socialista: Nesta sociedade o conflito passa a ser superado devido à destruição da classe burguesa pela classe trabalhadora através da Revolução Social, passando o Estado a preparar a sociedade para uma nova organização social, a sociedade comunista científica. Exemplo: sociedade chinesa, sociedade cubana, sociedade Coreana do Norte.

• Sociedade Comunista Científica: Considerada a forma mais elevada de organização social humana, com o desaparecimento de todas as contradições existentes e a extinção do próprio Estado. O povo passa a se autogovernar com todas as carências materiais superadas. Ainda não existe sociedade neste estágio de desenvolvimento social.


2. O Marxismo e a Desigualdade Social

Marx afirmou que a igualdade jurídica não bastava porque a maioria da sociedade não era contemplada com a igualdade de fato e que deveria ter fundamento material. Diante disso, passou a lutar por mudanças sociais que oferecesse perspectivas reais de supressão e eliminação das injustiças estabelecidas com base no problema da desigualdade que era conseqüência das relações sociais. Historicamente a desigualdade está fundamentada nas relações estabelecidas através da propriedade privada dos meios de produção.

• O Marxismo e a desigualdade da sociedade em que vivemos: Sociedade Capitalista

O Marxismo critica as idéias de liberdade e igualdade do pensamento liberal ao entender que, esse conjunto de valores expressa apenas o interesse de uma classe social, a burguesia e não os valores do conjunto da sociedade. Para Marx, as desigualdades na sociedade burguesa é engendrada no sistema de organização social no qual a classe que produz, a classe trabalhadora, e a outra, a burguesia, que se apropria da produção da classe trabalhadora.

3. O Marxismo e a Violência

Para o marxismo uma sociedade instalada com base na exploração do homem pelo homem é uma sociedade da violência, devido às contradições que passam a ser geradas no seio dessa própria sociedade. No caso da violência da sociedade capitalista, somente a transformação do capitalismo com uma nova sociedade, a sociedade socialista será superada a violência, devido à criação de novas instituições sociais e novas relações sociais e que somente a classe mais prejudicada na sociedade capitalista, a classe trabalhadora, será capaz de provocar transformações através de uma revolução social socialista.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

SOCIOLOGIA - VIOLÊNCIA

Escola de Ensino e Fundamental e Médio José de Alencar
Disciplina: Sociologia – 3º ano
Professor: José Roberto


VIOLÊNCIA

O que é; Atitude comportamental causadora de dano ou intimidação moral a uma ou mais pessoas, aos seres vivos ou dano a objetos.

Agressividade e Violência: Enquanto a agressividade se caracteriza pela disposição para o desencadeamento de conduta hostil, a violência se caracteriza pela ação agressiva baseada na corrupção, ira e na impaciência.

Causas da Violência

- Condições de organização de sociedade.
- Abismo entre ricos e pobres.
- Falta de oportunidade aos jovens.
- Deficiência do sistema educacional.

A Violência na História

A violência foi e ainda é o motor da história, do ponto de vista político dificilmente é encontrada uma comunidade histórica que não tenha utilizado da violência como a guerra para se consolidar como civilização ou grupos detentores do poder.

Principais Tipos de Violência:

1 – Violência Estrutural e Sistêmica: Está relacionada à dominação econômica e política das classes sociais, grupos e nações que se utilizam de Leis e Instituições para manter seus privilégios, como se fosse um direito natural.
2 – Violência Doméstica: É o abuso do poder exercido pelos pais ou responsáveis pelas crianças e adolescentes e acontece através da violência física, psicológica, abuso sexual, negligência e abandono. Inclui-se também na violência doméstica a violência nas relações do casal, na qual a mulher é vítima.
3 – Violência de Gênero: É considerada em razão do gênero e se manifesta em forma de estupro, violência sexual, prostituição forçada, assédio sexual. A violência contra a mulher inclui-se na violência do gênero, que desde os tempos bíblicos vem passado por graves violações, em seu direito à vida, à liberdade e a disposição do seu corpo. Na antiguidade, a mulher era vista como reflexo do homem, tida como objeto a serviço do seu amo e senhor e instrumento de procriação. Na idade média, a mulher tinha a função de obedecer ao marido e gerar filhos. Na idade contemporânea tem havido avanços nos direitos da mulher mais há muito o que conquistar.
4 – Violência Policial: Acontece através do uso da força física contra outra pessoa de forma ilegal, assim com o uso desnecessário ou excessivo de força para resolver pequenos conflitos ou, uso irregular, escandaloso ou chocante de força física contra outra pessoa ou o uso de mais força física, por parte do aparelho policial.

A Violência na História Brasileira

A maneira como o Brasil foi colonizado e governado contribui enormemente para o aumento da violência:
- Escravidão de índios e africanos.
- Colonização mercantilista.
- Coronelismo.
- Oligarquias.
- Burocracia estatal autoritária.

A partir da 2ª metade do século XX, vários fatores novos passaram a contribuir para a violência no Brasil:
- Urbanização acelerada.
- Forte aspiração de consumo.
- Incapacidade do poder público de enfrentar a violência.
- Corrupção.

Violência no Brasil Atual

A sociedade brasileira está incluída no grupo das sociedades mais violentas do mundo, incluindo a violência nas ruas, assaltos, seqüestros, extermínios, violência doméstica, violência familiar, violência contra a mulher e violência policial.

O Brasil tem um custo diário de R$ 300 milhões e mesmo com menos de 3% da população mundial, concentra 9% dos homicídios do planeta.

Abaixo o número de mortes violentas por homicídio no Brasil:

Ano Mortes Mortes por 100.000 hab.
1980 13.910 11,7
1990 31.989 22,2
2000 45.360 25,8
2010 49.932 26,2

A morte por violência no Brasil vem atingindo principalmente os jovens da faixa etária de 15 a 24 anos, tendo um crescimento de 48% no período de 2000 a 2010. Enquanto a morte de não jovens é de 19,2 por 100.000 habitantes, a morte de jovens chega a 51,6 por 100.000 habitantes.

A morte de jovens por suicídio e por acidente de transito também é maior do que a morte de não jovens.

As soluções para a violência vão além da segurança pública e do poder judiciário eficiente e eficaz, requer também o atendimento da demanda urgente no sistema educacional, emprego, saúde, habitação com políticas públicas.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

SOCIOLOGIA DO TRABALHO - DESEMPREGO

Escola de Ensino e Fundamental e Médio José de Alencar
Disciplina: Sociologia – 3º ano
Professor: José Roberto

Sociologia do Trabalho

O que estuda: Estuda as relações sociais e interações entre indivíduos e grupos relacionados com a função econômica da produção e distribuição de bens e serviços necessários a sociedade.

O Desemprego no Brasil

O Brasil no Contexto Internacional

O Brasil é considerado um dos principais países do mundo devido a sua pujança geográfica é o 5º maior território do mundo, com previsão de ser a 6ª maior economia mundial no final de 2011. Além disso, possui a maior biodiversidade do planeta e está entre as maiores reservas de riquezas naturais.
A população de 192 milhões de habitantes possui grande potencial em força de trabalho, deixa o Brasil em grande vantagem em reserva de mão-de-obra a nível mundial. No entanto, a concentração de renda, aliada à corrupção tem prejudicado as condições de trabalho e de vida da população durante décadas. As estimativas apontam que somente em 2055 o povo brasileiro terá o padrão de vida que o povo europeu tinha no ano de 2010.

DESEMPREGO

O que é: É a parte da população economicamente ativa em condições saudáveis para exercer alguma atividade na sociedade e por circunstâncias determinantes não está podendo realizar sua função social.

Órgãos que medem o desemprego: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, do Governo Federal e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos – DIEESE, pertencente aos sindicatos de trabalhadores.

O Desemprego no Brasil

No período de 1991 a 2002, o Brasil teve as mais altas taxas de desemprego chegando a um montante de 7,8 milhões atingindo principalmente as mulheres, jovens e pessoas que concluíram o nível fundamental e o nível médio, atingindo inclusive as pessoas de nível superior que passaram a ter grande dificuldade de conseguir emprego.
A partir de 2003, com mudança da política econômica no Governo Lula, foram criado postos de trabalho, diminuindo o nível do desemprego no Brasil.

Situações do Trabalho no Brasil em 2003

• População em Idade Ativa – PIA ------------------------------------------- 143 milhões
• População Econômica Ativa – PEA ------------------------------------------- 88 milhões
• Ocupação ------------------------------------------------------------------ 79 milhões
• Desemprego ----------------------------------------------------------------- 9 milhões
• Informal ------------------------------------------------------------------ 55 milhões


Emprego no Brasil

O Mercado de Trabalho no Brasil: O Mercado de Trabalho no Brasil historicamente se difere dos países desenvolvidos pelo fato dos salários serem baixos, pela informalidade e pelo alto disparidade da pirâmide salarial com os 10% mais ricos possuindo renda media 44 vezes mais que o 10% mais pobres, enquanto nos países desenvolvidos está diferença é de apenas 5 vezes.

Trabalho Formal: No período de 1983 a 1999, o nível de emprego formal cresceu apenas 1% ao ano, enquanto a população economicamente ativa cresceu 1,8% ao ano, provocando um aumento de desemprego a uma taxa de 15% ao ano.
De 2000 a 2002, o emprego cresceu 3,6% enquanto a População Economicamente Ativa – PEA cresceu 3,4%, sofrendo pouca alteração no desemprego que chegou a 12,6% no ano de 2002.
A partir de 2003, o desemprego foi diminuindo porque foram sendo criados postos de trabalho passando a ter os seguintes dados:
• 2003: 12,3%
• 2004: 11,4%
• 2005: 9,8%
• 2006: 9,9%
• 2007: 9,3%
• 2008: 7,8%
• 2009: 8,1%
• 2010: 6,7%
• 2011 (até set): 6,2%

Trabalho Informal: No período de 1991 a 2002, o trabalho informal atingiu 58% da População Economicamente Ativa – PEA, no total de 45,4 milhões de pessoas.

Primeiras Civilizações do Mundo

Escola de Ensino e Fundamental e Médio José de Alencar
Disciplina: História – 1º ano
Professor: José Roberto

Primeiras Civilizações do Mundo

1. O que é Civilização: Pessoas vivendo em sociedade. Tendo em frente um governante, com cidades e um sistema de escrita.

1.1. Diferença entre Civilização e Comunidade Primitiva
• Laços pessoais: Na comunidade primitiva as pessoas viviam em laços de parentesco e dos costumes, na civilização os laços de parentesco são quebrados e surge a competição.
• Propriedade: Na comunidade primitiva, a propriedade era coletiva, na civilização a propriedade é privada.
• Mulher: Na comunidade primitiva a mulher era Deusa, na civilização é subjugada ao homem.

1.2. Fatores que provocaram o surgimento da Civilização
• Surgimento das classes sociais (desigualdade)
• Formação do Estado (governo, exército)
• Divisão social do trabalho (profissões)
• Aumento da produção econômica (estoque)
• Subjugo da mulher (prostituição)

1.3. Premissas para o surgimento da Civilização
• Sedentarismo
• Agricultura
• Criação de animais

1.4. Situação da Mulher na Civilização
• Até sob pretextos sagrados a mulher devia submeter-se aos caprichos do homem.
• A mulher era considerada propriedade, primeiro do pai e depois do marido.
• A casar luz função de resumir em procurar e cuidar do lar.
• O marido procurava prazer não com a esposa, mas com prostitutas ou concubinas.

2. Primeiras Civilizações do Mundo

Consideravam-se as primeiras civilizações aquelas primeiras sociedades que criaram um sistema de escrita.
Quando uma sociedade apresenta um sistema de escrita significa que a mesma já possui:
- Propriedade de Terra.
- Metalurgia.
- Estado (responsável pela escrita).
- Divisão em classes sociais.
Porque o aparecimento da escrita foi respaldado da formação do Estado:
- Anotação dos gastos e cobranças de impostos pelos funcionários do Estado.

Período da História das Primeiras Civilizações:
Idade Antiga – 4000 a.C. a 476 d.C.



- No Oriente próximo surgiram as civilizações e se desenvolveram por meio da agricultura praticada as margens dos grandes rios:
- Rio Nilo
- Rio Tigre
- Rio Eufrates
- Rio Indo

Modo de produção das primeiras civilizações: Modo de Produção Asiático

Antiguidade Oriental

1 – Desenvolveram-se a partir da Revolução Agrícola há 8 mil anos.
2 – Foi um processo histórico que permitiu a sedentarização de grupos humanos em determinadas regiões.
3 – Aumento demográfico em função da oferta de alimentos (agricultura e criação de animais).
4 – Aprimoramento técnico nas atividades produtivas e especialização do trabalho.

Características das Civilizações da Antiguidade Oriental constituindo-se no Modo de Produção Asiática.

1 – Economia baseada na agricultura, com produção de excedentes.
2 – Construção de grandes obras de engenharia.
3 – Crescente divisão do trabalho e início da exploração social.
4 – Surgida de uma elite, com lideres militares, sacerdotes, membros da realeza e nobres.
5 – Regime de trabalho predominante compulsório, prestado por servos e escravos.
6 – Centralização política – administrativa, culminando com a Constituição do Estado.
7 – Caráter crescentemente teocrático do poder político com o desenvolvimento de religiões.

Localização:
- Oriente Próximo
- Índia
- China
- África

• Base econômica das primeiras civilizações: agricultura.
• Classe laboral: camponeses presos a terra que não podiam abandonar seu local de trabalho e viviam submetidos à servidão.
• Proprietário das Terras: Estado, governado por Imperador, Rei ou Faraó.
• No período de entressafra os trabalhadores eram deslocados dos campos para construção de obras públicas, como canais de irrigação e monumentos.

Os Estados do Oriente Próximo
- Egito
- Babilônia
- Assíria
- Fenícia
- Israel
- Pérsia



2.1. Civilizações do Oriente Próximo: Egípcia, Mesopotâmia, Palestina, Fenícia, Pérsia.
• Modo de Produção: Modo de produção asiático.
• Base econômica: agricultura.
• Classe Laboral: camponeses presos a Terra.
• Propriedade de Terra: Estado.

2.2. Civilização Egípcia:

Organização Política

- Período Pré-Dinástico (4000 – 3200 a.C.)
- Período Dinástico (3200 – 525 a.C.)
- Antigo Império (3200 – 2300 a.C.)
- Médio Império (2000 – 1580 a.C.)
- Novo Império (1580 – 525 a.C.)

Organização Econômica

- Principal atividade: agricultura
- Outras atividades: - Criação de gado
- Indústria de Tecidos
- Caça e Pesca
- Comércio

Organização Social

- Faraó / Sacerdote/ Nomarcas/ Escribas/ Servos/Artífices/ Escravos

Organização Religiosa

- Politeísmo.
- O Faraó era o mediador entre os Deuses e os homens.

Organização Cultural

- Matemática (operação da soma, subtração e adição), calendário de 365 dias, 12 meses e semana de 7 dias.
- Astronomia e Astrologia (horóscopo)
- Medicina (anatomia)

1ª e 2ª Guerra Mundial

Escola de Ensino Fundamental e Médio José de Alencar

Disciplina: História Professor: José Roberto – 3º ano – Noite

1ª GUERRA MUNDIAL

• Período: 1914 – 1918

• Causas:

- Econômica: Rivalidade entre a Alemanha e a Inglaterra
- Política: Mais importante: Nacionalismo, através do Pan-eslavismo (Sérvia, Bulgária, Montenegro) e do Pangermanismo, assim como o Prianismo e a Supremacia Nórdica.
• O sistema de alianças que levou á guerra

- Fundação da Liga dos 3 Imperadores: Alemanha, Áustria e Rússia, em 1873 por Bismark, durou até 1878.
- Fundação da Tríplice Aliança; Alemanha, Áustria e Itália, em 1882 por Bismark.
- Aliança Cordiale, entre a Inglaterra e a França em 1890.
- Tríplice Aliança: Inglaterra, França e Rússia.

• A Guerra

- Estopim: Assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando em 28/06/1914. Em 28/07/1914 a Áustria declarou guerra à Sérvia.

• Etapas da Guerra

- 1ª Etapa: Marcada pela expansão da Alemanha na frente Ocidental que inclui a Bélgica e o Leste da França.
- Setembro de 1914: Aconteceram combates denominados 1ª Batalha de Marne que conteve o avanço alemão.
- 1917: Foi o mais importante ano da Guerra, no qual marcou a entrada dos EUA no conflito e a saída da Rússia.

• Motivos da entrada dos EUA na Guerra

1 – Relações comerciais com a Inglaterra, França e Rússia aumentaram consideravelmente.
2 – Desejo dos EUA de desempenhar um papel dominante na restauração do mundo pós-guerra.

• Os EUA e a 1ª Guerra Mundial

- Inicialmente os EUA formularam declaração de neutralidade e propôs ser árbitro para solução do conflito.
- Os EUA lucravam muito com vendas de produtos industriais e agrícolas aos aliados.
- Em 1915, os EUA passaram a fazer empréstimos diretamente à Inglaterra e à França.
- Em 1915, a Alemanha iniciou a guerra submarina, bloqueando as ilhas britânicas aos aliados, afundando o navio Lusitânia, morrendo mais de 1000 pessoas dos quais 128 norte-americanos. A Alemanha também foi acusada de sabotagem em Washington através de diplomatas e militares alemães.



• Fatores que precipitaram a entrada dos EUA em 1917 na guerra

- Campanhas submarinas investidas pela Alemanha provocando o rompimento das relações diplomáticas por parte dos EUA.
- Articulação da Alemanha com o México para uma campanha ofensiva contra os EUA no Novo México, Texas e Arizona.
- Inicio da Revolução Russa.
- Os EUA entraram na guerra em 06/04/1917 enviando 365 mil soldados e em 1918 enviou 1,75 milhão de soldados para a França.

• Participação do Brasil na 1ª Guerra Mundial

- Foi modesta a participação do Brasil restringindo ao envio de alimentos, matérias-primas e medicamentos as nações da Tríplice Entente.
- A França, o Brasil enviou uma equipe de 100 médicos e um grupo de aviadores.
- A Marinha Brasileira passou a patrulhar as águas do Atlântico Sul.

• O Desfecho da 1ª Guerra Mundial

- Em 1918 a guerra terminou com a rendição da Alemanha.
- O saldo foi cerca de 10 milhões de mortos e 20 milhões de feridos.
- Os países envolvidos principalmente a Alemanha saíram arruinados.
- Houve desgaste dos ideais liberais como caminho para a prosperidade.
- Em 1919 foi assinado o Tratado de Versalhes.
- A partir da década de 1920 houve polarização entre ideologia de direita e de esquerda.




Escola de Ensino Fundamental e Médio José de Alencar

Disciplina: História Professor: José Roberto – 3º ano – Noite


2ª GUERRA MUNDIAL

O que foi: Foi o maior conflito armado na história da humanidade, com a morte de 2% da população do planeta, 70 milhões de pessoas.
Período da guerra: 01/09/1939 a 02/08/1945

Principais Atores da Guerra
- Países do eixo: Alemanha, Itália e Japão
- Países aliados: França, Reino Unido, União Soviética e Estados Unidos.
- Países neutros: Irlanda, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Turquia.

Antecedentes da Guerra
- Crise do Capitalismo: Recessão, desemprego, falência.
- Militarismo.
- Redefinição de mercados pelas grandes potências.

Razões da Guerra
- Condições dos Tratados de Paz: Perdas territoriais, pagamento de indenizações, perda de colônias, forte sentimento de humilhação.
- Grande depressão: Intensificação do nacionalismo econômico, implantação de regimes autoritários na Europa, rearmamento.
- Política de apaziguamento: Política expansionista empreendida pela Alemanha, Itália e Japão.

Palco da Guerra
- Europa.
- Ásia: Principalmente regiões do Oceano Pacífico.
- África: Norte do Continente.

Fases da Guerra
- 1ª Fase (09/1939 a 06/1942): Os países do eixo se expandiam, a Alemanha inicia com a ocupação da Polônia, passando a ser a causa imediata da guerra, posteriormente ocupa a Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica e França e invade a Iugoslávia, Grécia, Rússia e o Egito.

- 2ª Fase (06/1942 a 02/1943): A expansão dos países do eixo paralisa e os países aliados obtiveram as primeiras vitórias, com bombardeios de cidades alemãs pelos ingleses e nortes americanos, a União Soviética entra na frente Leste, os alemães e italianos são derrotados na África. Os Estados Unidos obtém a 1ª vitória na Ásia, com a Batalha de Midway.
- 3ª Fase (03/1943 a 09/1945): Derrota dos países do eixo. Os aliados retomaram o mar mediterrâneo e em junho de 1944, foi aberta uma frente de batalha com 3 milhões de soldados, com desembarque de 3 milhões de soldados, na Normandia, conhecido como dia D. Ao mesmo tempo os soviéticos marcham sobre Berlim na Alemanha. Em 9 de agosto de 1945 os alemães se rendem incondicionalmente. Em relação ao Japão, o conflito só se encerrou após o maior ataque da história da humanidade ao serem lançada bombas atômicas em Hiroshima em 06/08/1945 e com a persistência japonesa, foi lançada nova bomba atômica em 09/08/1945 em Nagasaki. Diante da destruição dessas duas cidades o Japão se rendeu em 19/08/1945, termina a 2ª Guerra Mundial.

Consequências da 2ª Guerra Mundial
- Redefinição da Ordem Mundial em favor das superpotências.
- Decadência do Poder Político, econômico e cultural Europeu.
- Descolonização da Ásia e da África.
- Início do conflito ideológico entre EUA e URSS, conhecido como Guerra Fria.

O Brasil na 2ª Guerra Mundial

No período de 1939 a 1942, o Brasil ficou indefinido, ora se posicionava ao lado do Eixo, ora se posicionava ao lado dos Aliados. Em junho de 1940, o Presidente Getúlio Vargas exaltou o sucesso nazista.
Em setembro de 1940, os Estados Unidos empresta 20 milhões de dólares ao Brasil, forçando o país a se unir aos aliados.
Em janeiro de 1942, o Brasil rompeu relações diplomáticas com o Eixo e em agosto declara guerra, após o afundamento de vários navios por submarinos alemães e colocou à disposição dos Aliados 25 mil homens que se integraram ao 5º Exército Norte Americano. O Brasil obteve desempenho bastante satisfatório na Guerra.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

SOCIOLOGIA POLITICA - ESTADO MODERNO

Escola de Ensino e Fundamental e Médio José de Alencar
Disciplina: Sociologia – 2º ano
Professor: José Roberto

Sociologia Política

3.1. O Estado Moderno

O que é: Instituição Política surgida no século XV, na Europa, com a função do monopólio fiscal e do monopólio da violência legitimada.
Como surgiu: A partir da desintegração do Mundo Feudal e das relações políticas dominantes existentes na Europa.
Quem perdeu: Os Senhores Feudais.
Quem ganhou: Nobreza e Burguesia.
Características do Estado Moderno: Centralização e concentração de poder através de armas, força, estrutura jurídica, impostos e burocracia, assim como de território, proporcionando a unidade nacional.

Evolução Histórica do Estado Moderno Europeu

Séc. V ao Séc. X: A autoridade do rei era apenas simbólica, o poder pulverizava-se entre os senhores feudais e a Igreja.
Séc. X ao Séc. XIV: Alguns reis passaram a criar mecanismos para centralizar poder, enfraquecendo a autoridade dos Senhores Feudais e a Igreja, surgindo às monarquias feudais.
Séc. XV ao Séc. XIX: Estabelecimento do Estado Moderno na Europa e em todo o Ocidente.

Elementos do Estado Moderno

• Idioma comum.
• Território definido.
• Território permanente.

Principais meios utilizados pelo Rei para centralizar o poder:

• União com a burguesia nacional.
• Arrecadação de impostos.
• Formação de exército permanente.
• Expansão de seus domínios.
• Organização administrativa.

Teóricos clássicos da Sociologia que estudaram o Estado Moderno:

1. Karl Marx (1818 – 1883) – Elaborou a concepção instrumental ao definir o Estado Moderno como aparato de serviço da classe dominante, a burguesia, que utiliza o Estado para atingir suas metas e interesses particulares.
2. Max Weber (1864 – 1920) – Para Weber o Estado Moderno está diretamente ligado ao advento do capitalismo, e é responsável pela organização e pelo controle social ao possuir o monopólio da violência legitima, através da coerção.




Enfoque da Visão do Estado Moderno

1. Enfoque Liberal: Interpretação feita pela burguesia, afirma que o Estado tem como objetivo a realização do bem comum. Como o Estado é visto como neutro e estando acima dos interesses das classes sociais, é responsável pelo aperfeiçoamento da sociedade.
2. Enfoque Marxista: baseia-se nos interesses antagônicos das classes sociais na Sociedade, passando o Estado a ser uma entidade controlada pela classe dominante, representando o predomínio dos interesses de uma classe social sobre a sociedade.

Formas do Estado Moderno

1 – Estado Absolutista
2 – Estado Nacional
3 – Estado Liberal
4 – Estado Neoliberal

O Estado Moderno e o Brasil

O Brasil foi conquistado em 1500, pelo mais importante Estado Moderno da época, Portugal, por concentrar muito poder econômico e político nas mãos da burguesia comercial e da nobreza.
O Brasil, em 1500, era chamado pelos nativos de Pindorama e não possuía Estado porque encontrava-se no estágio do Comunismo Primitivo.
Apesar de existir aqui 5 milhões de habitantes quando os portugueses chegaram, a imponência do Estado português levou à destruição das comunidades indígenas, com grande mortandade por arma de fogo, estratégias utilizadas pelo Estado Português para criar conflitos entre os povos indígenas assim como disseminando doenças contagiosas de origem européia entre os índios.
Até 1822 o Brasil era um território de domínio do Estado Português, quando adquiriu a independência política e adotando o governo imperial até 1889, quando adota a republica até os dias atuais.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O BRASIL NA 2ª GUERRA MUNDIAL

1ª GUERRA MUNDIAL pt.6

1ª GUERRA MUNDIAL pt.5

1ª GUERRA MUNDIAL pt.4

1ª GUERRA MUNDIAL pt.3

AULA DE SOCIOLOGIA

1ª GUERRA MUNDIAL pt.2

1ª GUERRA MUNDIAL